AS 3 ZONAS – Modelo do Círculo de Controlo, Influência e Preocupação 

 por Alexandra Lemos, Trainer da ICC em Portugal

Este modelo/conceito defendido por Stephen Covey, fornece uma visão simples sobre o que podemos controlar e/ou influenciar em comparação com as coisas que não podemos controlar ou influenciar e também como podemos aumentar o nosso carisma e influência, direcionando a nossa pro atividade para aquilo que verdadeiramente importa e que está de facto, ao nosso alcance. 

 

Aos três círculos concêntricos do modelo, chamei «Zonas», sendo que a Zona de Preocupação contém a Zona de Influência e a Zona de Controlo. Ampliando a área da Zona de Controlo e de Influência, podemos diminuir a área da Zona de Preocupação. Significa que o nosso foco se dirige para o que podemos mudar como coautores das situações da vida, e para o que podemos influenciar, motivando-nos a dominar certos hábitos de pensamento, crenças limitantes e a ir para além disso, ou mesmo afetar outros a fazer algo. 

Temos, por isso, três focos, nos quais podemos distribuir a nossa energia, atenção, motivação, concentração, interesse, numa base diária, quer de forma consciente ou inconsciente. O facto de tornarmos a nossa dinâmica de escolha do nosso foco consciente, torna-nos mais aptos a seguir um trilho de recursos e a tingir o que queremos como objetivos/metas na nossa vida: 

» Zona de Controlo
» Zona de Influência
» Zona de Preocupação
Este modelo fornece uma visão em 3 zonas para que possamos identificar aquelas coisas – que podem ser situações, comportamentos, partes de processos, habilidades, capacidades, conhecimentos, ações, eventos, que se inserem dentro do círculo de Controlo ou de Influência e quais as dinâmicas que se enquadram na Zona de Preocupação, que é por definição uma Zona de Não Controlo e de Não Influência, na qual a nossa energia drena, perdendo-se e desgastando-nos sem nada que justifique o esforço desse desgaste. Andamos cansados de queixas? Pois bem, eis um alerta que nos dá sinais de que a energia diária está a ser usada em Preocupações e não tanto em Ações ou na Influência para a mudança. 

 

O objetivo é refletir e redirecionar a energia mental para aquilo que podemos controlar, assumindo a responsabilidade pelos nossos atos ou cujo resultado podemos influenciar – e assim, investir o nosso foco nos nossos planos físico, emocional, mental, espiritual, gerando concentração no essencial e libertando-nos do que é acessório ao cerne da questão, daquilo que não depende de nós e para o qual «não há nada a fazer».

» ZONA DE CONTROLO: aquela na qual agimos, fazemos algo acontecer, totalmente sendo a causa do que nos acontece face ao que desejamos que aconteça, daí o nome “controlo”. As perguntas que podemos colocar para identificar ações e recursos nesta zona, são por exemplo: 

▪ De que recursos já disponho para agir e quais os que me faltam e que posso obter, procurar, acrescentar? 

▪ Que ações em concreto posso levar a efeito para obter os resultados que desejo? 

▪ Já estou a fazer tudo o que quero fazer para ver resultados? 

▪ O que posso fazer desde já, para alcançar o meu objetivo? 

▪ Qual pode ser o meu primeiro passo? 

▪ Por onde começar a fazer algo? 

▪ O que posso fazer de diferente daquilo que tenho feito, para mudar os resultados? 

▪ Posso controlar isto? 

» ZONA DE INFLUÊNCIA: algumas ações podem não estar dentro do nosso pelouro de atuação, ou porque não somos os peritos em algo, ou porque não é da nossa responsabilidade agir, sendo sim, de outro departamento, de outra pessoa, entidade ou hierarquia. A Zona de Influência é como uma extensão da nossa ação, contando com a perceção de outros, ou seja, algo fora do nosso controlo, mas decididamente dentro da nossa esfera de influência. Também pode ser encarada como a zona em que não tendo havido ações, podemos pelo menos influenciar em assuntos diretamente relacionados com ao nosso círculo de afetação de recursos. Alguns exemplos de perguntas são: 

▪ Quem posso envolver nesta situação/desafio/tema a resolver? 

▪ Quem mais ficará afetado por esta decisão? 

▪ O que posso fazer desde já, para influenciar outros e comprometê-los? 

▪ Quais são as minhas qualidades para influenciar outros? 

▪ Que impactos quero ter e em quem, para ser considerado um exemplo? 

▪ Como posso expandir/ampliar isto? 

▪ Posso influenciar isto? 

Alguns exemplos de situações que estão no âmbito da Zona de Influência: 

 

ê Quando temos contas para pagar e afinal andamos a gastar dinheiro em paralelo, em coisas supérfluas; 

ê Quando andamos a comer demasiado e alteramos a nossa forma física para um descontrolo não desejado; 

ê Quando fumamos ou nos privarmos do sono; 

ê Quando os nossos filhos começam a ter um grupo de amigos que desviam a atenção deles para as drogas; 

ê Quando um grande amigo decide juntar-se a uma pessoa que sabemos não ter escrúpulos; 

ê Quando não está no nosso pelouro organizacional tomar uma decisão, mas estamos implicados nela e podemos fazer alertas, imprimindo o nosso cunho pessoal; 

ê Quando podemos apresentar outras visões sobre um tema, causando novas perceções nas figuras de referência do nosso contexto, ou na sociedade. 

» ZONA DE PREOCUPAÇÃO: é por definição uma zona na qual Não Controlamos nem Influenciamos o resultado, pois ocupamo-nos, por antecipação, com coisas fora da nossa ação e influência. É uma Zona de Desgaste Energético de atenção e de subtração imediata de recursos, de tempo, de motivação, de impulso criativo, de entusiasmo, de tranquilidade. Esta zona contém todos aqueles que se queixam, que entram em stresse e que investem no medo da perda de controlo e da perda de influência. 

Quantas vezes nos preocupamos com coisas que não controlamos e que não podemos influenciar? 

Fizemos a nossa parte e agora há que esperar ativamente que a parte dos outros possa emergir, como uma resposta da vida, cujos contornos desconhecemos. A Preocupação é um sintoma do desfoque no poder do Agora. 

Quem saúda o seu Passado e vislumbra com entusiasmo positivo o seu Futuro, está ocupado no momento do presente, com brilho no olhar, o brilho do pirilampo! Não se «pré-ocupa» com cenários de perdas, aflições, limitações, impedimentos não previstos, mágoas, fracassos, utopias, comiserações, desgraças, procura de culpados, demagogias, bitaites ou opiniões sem fundamento sobre o que se passa. Ocupa-se da possibilidade, da capacidade e do merecimento e encara a limitação como um desafio superável, uma prova que estabelece o perfil da robustez do nosso espírito perante a adversidade e as situações que o nosso ego não controla. 

Perguntas simples que podem facilitar algum insight para prevenir a nossa mente de se esgueirar para a Zona de Preocupação: 

 

▪ Esta situação está dentro da minha Zona de Controlo ou Influência, ou seja, há algo que possa fazer ou influenciar? 

▪ Se a resposta à pergunta anterior for «não», então: 
Para quê direcionar a minha energia para algo fora do meu circuito de poder? 

Exemplos de dinâmicas dentro do âmbito da Zona de Preocupação: 

ê Quando reclamamos pelo mau tempo que está, num dia em que decidimos ir à praia; 

ê Quando ansiamos pela publicação da nota de um exame, que já foi feito e entregue. 

ê Quando estamos em stresse à espera do resultado de uma coisa que fizemos, e para a qual não temos poder de intervenção no feedback. Temos apenas que aguardar. 

ê Quando estamos parados no trânsito, por excesso de tráfico ou acidente que bloqueia a circulação, e optamos por praguejar, amaldiçoar a nossa vida, vociferar perante a situação e procuramos culpados para aliviar a nossa tensão de impotência. 

ê Quando chegamos ao aeroporto e o nosso avião está atrasado na partida por motivos de força maior e temos que esperar. 

ê Quando o nosso clube de futebol preferido perde um jogo. 

ê Quando esperamos pelo escrutínio de um sorteio. 

Alguns exemplos de perguntas para aferir se estamos na Zona de Preocupação, são: 

▪ O que estou a pensar/sentir afeta negativamente o meu corpo, sentimentos, e tenho sensações que me afetam negativamente? 

▪ Este pensamento torna-me funcional, ajuda-me a resolver a situação, ou só me retira energia e põe-me em estado de nervos? 

▪ O que é que eu quero ter/pensar/sentir em vez disto? 

▪ De 0-10 quão fortemente posso controlar ou influenciar a alteração da situação, para aquilo que efetivamente desejo? 

 

▪ O que de pior me pode acontecer, caso me mantenha calmo e possa esperar por um momento de atuar ou de influenciar? 

▪ Quem mais é afetado por este meu comportamento no qual manifesto ansiedade e nervoso miudinho, berro, e invisto num ambiente pesado à minha volta? 

▪ O que estou disposto a pensar/sentir/fazer de diferente? 

Atribui-se a Albert Einstein, brilhante cientista alemão do Séc. XX, o célebre pensamento sobre a mudança de hábitos: «Se queres resultados diferentes, não insistas em fazer o mesmo de sempre».

Quando o medo e a sua antecipação são substituídos pela confiança, pelo espírito empreendedor, pela capacidade de ver realizado o sonho, a vida acontece: expande-se a Zona de Controlo e a Zona de Influência, diminuindo a Zona de Preocupação. 

Como? Agindo e Influenciando e investindo energia de foco nisso. E quando assim não pode ser, a nossa melhor resposta é a Tranquilidade e a Presença Ativa. 

As pessoas mais bem sucedidas em termos de serem positivas e serem consideradas um exemplo de possibilidades, de dinamismo, de concretização, de terem o carisma para motivar outros, são pessoas de reduzida área da Zona de Preocupação. Adotaram uma vigilância permanente e sem esforço, sobre a sua dinâmica mental e sobre a forma como reagem a estímulos desconcertantes e como recuperam o trilho dos recursos mentais que as colocam de novo na rota certa: estão atentas à qualidade dos seus pensamentos e à qualidade dos seus sentimentos. Sempre que uma emoção dispara face a um «gatilho» que aprenderam a reconhecer, ativam de imediato um controlo sobre o período de duração do impacto de uma dada situação na sua vida, para rapidamente restaurarem a tranquilidade na sua atitude, que lhes revela o jogo interno de recursos e não a falta deles, e sobre o melhor comportamento a manifestar para gerar possibilidade, capacidade e merecimento. Agem ou Influenciam. Estas pessoas passam a estar dotadas do poder de realinhar o seu estado atual na direção e sentido do seu estado desejado. 

Eis a dicotomia interessante que esta reflexão importa para a nossa dinâmica física, mental, emocional, espiritual: a Tranquilidade que emerge face à certeza de que tudo está bem e de que tudo acontece quando tem que acontecer, de que a perfeição é a matriz estruturante por detrás dos eventos provocados por nós ou das situações de vida que emergem nos nossos caminhos, encontramos pessoas ativas e influentes, as quais são parte da solução – no estado de flow com a Tranquilidade e o Discernimento – Pessoas cujo nível de presença mostra uma atenção ativa e, ao mesmo tempo, tão subtil quanto prática. Estas pessoas aprenderam a controlar as suas mentes e logo, as suas vidas. 

 

A viver na Zona de Preocupação cuja área expandiram, encontramos pessoas embrutecidas, entorpecidas, de espírito desmotivado para focar soluções, concentradas apenas no problema, na limitação, na impossibilidade, na escassez, na precaridade e no defeito, reclamando por coisas, situações, adotando uma identidade baseada na mentalidade de vítima, cuja dor vestiram como sua pele e à qual definem como fronteira da sua identificação e validação perante os outros e perante si mesmas. Preocupam-se menos e ocupam-se mais. 

▪ Posso controlar isto? 

▪ Posso influenciar isto? 

As respostas «não posso controlar isto» e «não posso influenciar isto» apontam uma única direção: mais vale relaxar, tranquilizar e verificar, por exemplo, o que podemos fazer para avisar alguém de que estamos parados no trânsito, e que chegaremos mais tarde. Em vez de entrarmos em stresse, ocupamos o nosso precioso tempo e energia mental e emocional de forma mais produtiva e sábia, pois a situação sai fora do âmbito da nossa Zona de Controlo e de Influência. Assim, mesmo em momentos de aflição que nos «tiraria do sério», contrariamos a tendência de ampliar a Zona de Preocupação e instalamos um aumento da Zona de Influência e de Controlo. 

A substituição do stresse pelo foco naquilo que podemos fazer, e não naquilo que não podemos fazer ou que não podemos influenciar, alivia imediatamente a tensão interna e promove um clima de maior paz no exterior e menor probabilidade de somatizar (manifestar no corpo, eventuais alterações psíquicas e emocionais, em forma de doença ou sintomas físicos). 

Imagine um número considerável de pessoas a reclamar pelo atraso de um avião ou por uma tempestade durante um passeio ao ar livre: as formas-pensamento geradas são o rastilho para todos entrarem numa bolha de vitimização, onde se validam e reforçam as queixas e se fortalece e prolonga o período de duração da mentalidade de vítima, do queixume, da falta de recursos, da impotência, da comiseração, do estado de refém de algo – uma multidão investindo na Zona de Preocupação. 

Para que a vida se revele, há pois que dar um 1º passo: esse passo é para dentro de nós, não para fora. Dentro de nós, encontramos os recursos para tranquilizar a nossa mente e o nosso coração, em momentos nos quais não podemos agir ou influenciar. Podemos sim, aceitar e procurar alternativas funcionais para ocupar a mente: O que posso fazer entretanto, que me traga benefícios? 

Já lhe aconteceu, ter que esperar mais do que o previsto por um transporte (autocarro, taxi, barco, avião) do qual tinha a expectativa de que funcionaria a horas, mas tal não sucedeu? Pois bem, podemos levar connosco um livro, um documento, uma agenda, e aproveitar a sorte de um atraso para avançarmos na leitura de algo interessante, ou para resolvermos uma situação em stand by, por vezes, mesmo, um espaço vazio para voarmos mentalmente a um pensamento ou mesmo um hiato de tempo para nada fazer e limpar o stresse. Esta janela de oportunidade para a nossa dedicação a um plano de ocupação alternativo, é oferecida pelo atraso de um serviço que não controlamos ou influenciamos. As pessoas que estão dotadas da flexibilidade mental para instalarem automática e alegremente planos paralelos de ocupação do seu tempo em momentos como estes, estão mais bem preparadas para reenquadrar ou resignificar as respostas que a vida tem para elas e conseguem, desta forma, encontrar sempre copos meio cheios e não meio vazios, mesmo em tempos de crise nos quais o hipnotismo coletivo eleva a perceção de falta de controlo ou influência, percecionando um mundo catastrófico e histérico em falta de recursos. 

 

Quem não vive hipnotizado pela Preocupação, ocupa-se com a vívida sensação de realização de coisas para atingir um propósito, ou de influência para deixar uma pegada positiva no solo que pisa, contudo, fá-lo de forma espontânea, sem esperar validação, a não ser, realizar-se como pessoa, ensinando com o seu exemplo e não apenas com discursos bonitos e cheios de gorduras estilísticas nas suas palavras. 

Este é o único caminho da Felicidade: adaptarmo-nos, flexibilizando o nosso pensamento e comportamento para em tudo ver oportunidades para ocupar o tempo, para aprender, para sentir quão importante e bom é estar vivo e poder usufruir das situações da vida, para conhecermos a vida e investirmos na modelagem de um nível de presença que não colide com a vida, está sim, alinhada com ela. Ao aceitarmos, controlamos e influenciamos. Ao aceitarmos, geramos espaço para criarmos alternativas. Quando criamos «alergias de pele» sobre o que nos sucede, resistimos a encontrar-nos com a nossa melhor versão, pois a resposta que daremos não nos será funcional, mas retirará força ao nosso depósito imenso de sabedoria que todos contemos por natureza. 

Quando enchemos a nossa taça da certeza de que somos agentes de mudança e de influência naquilo que podemos mudar ou facilitar a transformação de situações, o impacto dessa certeza interna, é tornado visível para fora, através da nossa ação e do nosso poder de influenciar as coisas, e outros iniciarão a jornada rumo ao seu templo interno. Os que melhor se adaptam à mudança e rapidamente redirecionam a sua atenção para as duas zonas centrais do modelo, serão os que melhor viverão com mentes preparadas, as quais de forma notória são a marca do seu crescimento evolucionário. 

Ao reconhecermos aspetos da nossa realidade que podemos mudar, agindo ou influenciando, importamos uma maior responsabilidade e capacidade de monitorizarmos a nossa marca como agentes interventivos, coautores da nossa vida, dotados de uma mentalidade de proprietário da vida, a causa daquilo que nos acontece, dentro da Zona de Controlo e da Zona de Influência. A alternativa, é o investimento da nossa energia em coisas que nos preocupam – Zona de Preocupação, sendo o investimento do nosso foco direcionado para um estado de falta de recursos, em que um perfil mais provável de vitimização castra a possibilidade de alocarmos recursos apontados à ação, pelo facto de alimentarmos uma mente de refém/vítima, ficando em efeito de algo, ocupando-nos antecipadamente com coisas que não influenciamos diretamente ou para as quais não podemos agir, descartadas todas as possibilidades. 

 

Quem só se preocupa com o que não pode controlar ou influenciar, antecipa a catástrofe, reforça energias de desgaste, alimenta o stresse em seu redor e no seu corpo, ficando refém da inação e da não influência. 

Expandir é rumar para os «ilimites» do nosso potencial, retirando cada vez mais do caminho as resistências e as interferências tantas vezes por nós alimentadas no nosso jogo interno. Quando mudamos esse jogo, mudamos a realidade, pois alteramos a perspetiva. E como cada um de nós tem o seu próprio jogo interno, há muitas realidades. 

Feliz é aquele que deita fora as suas expectativas sobre os jogos internos dos outros, sobre as situações que sucedem e que não pode mudar. E não se sente impelido a validar o seu jogo interno poderoso aos olhos dos outros. Entende sim, o pensamento deixado por Mahatma Gandhi para gerações do seu tempo e futuras: «Sê a mudança que queres ver no mundo». 

Aqueles que agem ou influenciam, compreendem o alcance desta mensagem sobre o controlo da mudança ter a sua nascente no seu interior. Ficam livres da necessidade de validação e atingem a plenitude dos seus recursos, podendo revelar a sua versão cinco estrelas – 5* – e gerar um ambiente muito mais funcional, criativo e positivo para todos, no qual os resultados desejados são uma evidência, sem stresse, apenas ação ou afetação do rumo dos acontecimentos, cuja área de controlo ou de influência faz dos respetivos círculos, as zonas ampliadas e preferidas do seu estilo de poder funcional sobre o meio, atuando e sendo um exemplo de influência. 

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