ICC Authors
Convidamos a ler estes artigos de nossos Trainers ao redor do mundo. Eles e elas fazem parte da nossa comunidade em crescimento constante, compartilhando pensamentos que refletem suas experiências e nos inspiram a continuar aprendendo, crescendo e nos tornando melhores coaches e pessoas.
Além de artigos de Alexandra Niño (PER), Daniel Álvarez Lamas (ESP), Alejandro Feiges (ARG), Marcela Parga (ESP), Sonia Colombo (DOM), Karina Pittini (URY/CHL), Raechel Ford (NZL), Ronald Granthon (PER), Luis Alfredo Pulido (COL), Virginia Pardo Camacho (COL), Guillermo Mendoza (EUA), Manolo Sarmiento (COL), Kasia Radii (POL) e Piotr Radii (POL), teremos nas próximas semanas outras excelentes contribuições de trainers da ICC.
Coaching & IA
por Alexandra Niño, trainer ICC do Peru
O coaching pode ser muito eficaz no desenvolvimento de habilidades que ainda não podem ser completamente replicadas pela inteligência artificial (IA). Algumas dessas habilidades incluem:
- Empatia e compreensão emocional: Embora a IA possa analisar dados e padrões, ela ainda não tem a capacidade de empatizar e compreender as emoções humanas de maneira genuína.
- Habilidades de comunicação interpessoal: O coaching oferece oportunidades para melhorar a comunicação face a face, a escuta ativa e a capacidade de construir relacionamentos pessoais, habilidades que são essenciais em muitos contextos humanos e que não podem ser igualadas pela IA.
- Criatividade e pensamento inovador: Embora a IA possa gerar ideias a partir de dados existentes, ela ainda não pode igualar a capacidade humana de criatividade e geração de ideias inovadoras.
- Autoconsciência e autogestão: O coaching promove a reflexão pessoal, o autoconhecimento e o desenvolvimento de habilidades de autogestão, aspectos que são essenciais para o crescimento pessoal e profissional.
- Adaptabilidade e flexibilidade: Embora a IA possa se adaptar a certos contextos predefinidos, a capacidade de se adaptar a situações novas e em mudança é uma habilidade humana fundamental que pode ser desenvolvida através do coaching.
- Resolução de conflitos: O coaching pode ajudar as pessoas a desenvolver habilidades para resolver conflitos de maneira construtiva, entendendo diferentes perspectivas e buscando soluções que beneficiem todas as partes envolvidas.
- Liderança e motivação: Através do coaching, as pessoas podem melhorar sua capacidade de inspirar e motivar os outros, além de desenvolver habilidades de liderança eficazes que promovam o crescimento e o sucesso da equipe.
- Tomada de decisões éticas: O coaching pode proporcionar um espaço para refletir sobre valores pessoais e éticos, assim como desenvolver habilidades para tomar decisões difíceis que considerem não apenas os resultados práticos, mas também o impacto moral e social.
- Resiliência e gerenciamento do estresse: As sessões de coaching podem ajudar as pessoas a fortalecer sua capacidade de lidar com o estresse, adaptar-se à adversidade e recuperar-se dos desafios de maneira mais eficaz, promovendo assim a resiliência emocional.
- Desenvolvimento de redes e colaboração: Através do coaching, as pessoas podem melhorar suas habilidades para estabelecer e manter relacionamentos sólidos, assim como colaborar de maneira eficaz em equipes multidisciplinares, o que é crucial em ambientes de trabalho e sociais.
O coaching se concentra no desenvolvimento humano integral, abordando aspectos emocionais, sociais e cognitivos que ainda estão fora do alcance da inteligência artificial em sua forma atual.
Alexandra Niño é trainer ICC do Peru, especialista em propósito, criatividade, possibilidade, disrupção e também em IA no mundo do Desenvolvimento Humano.
Você é capaz de se concentrar em algo por 30 segundos sem se distrair?
por Daniel Álvarez Lamas, trainer ICC da Espanha
Se você quer desenvolver sua #atenção, uma habilidade crucial no mundo atual, é mais fácil do que você pensa! Experimente estas etapas simples para treiná-la diariamente:
1. Tire 10 minutos para você mesmo. Sorria e mergulhe no momento presente. Aproveite.
2. Conecte-se com sua respiração e sinta cada parte do seu corpo, dos pés à cabeça.
3. Perceba como sua respiração flui suavemente pelas narinas.
4. Observe 10 ou 21 respirações, repetindo se tiver tempo.
5. Termine com um sorriso e agradeça a si mesmo por este momento de calma e paz.
Quando você gostaria de fazer isso?
Daniel Álvarez Lamas é trainer ICC da Espanha, especialista em treinamento mental, meditação, coaching de vida, alto desempenho e bem-estar. Fundador do Instituto Ben Pensante.
Alguma vez você já se perguntou por que dar feedback pode parecer um campo minado?
por Alejandro Feiges, trainer ICC da Argentina
O feedback é vital em qualquer ambiente profissional, especialmente para os líderes. Mas como você pode garantir que seu feedback não só seja ouvido, mas também recebido e aplicado de maneira eficaz?
O modelo GROW, uma ótima fórmula para um feedback eficaz:
1. G: Goal (Meta) – Qual é o seu objetivo com este feedback?
2. R: Reality (Realidade) – Qual é a situação atual?
3. O: Options (Opções) – Quais alternativas de melhoria podem ser consideradas?
4. W: Will (Vontade) – Qual compromisso de ação pode ser estabelecido?
Este modelo não só estrutura suas conversas de feedback, mas também as torna participativas e focadas no crescimento mútuo. Ao adotar o modelo GROW, você cria um espaço seguro para o diálogo e a melhoria contínua, garantindo que cada sessão de feedback seja um degrau para o sucesso.
Alejandro Feiges é trainer ICC da Argentina, especialista em Coaching Executivo, Coaching de Equipes, desenvolvimento e facilitação de equipes, desenvolvimento de Soft Skills para líderes, Supervisão e Mentoria de Coaching.
Gestão e Mediação de Conflitos através do Coaching
por Marcela Parga, trainer ICC da Espanha
O conflito está presente em nossas vidas e em nossos relacionamentos.
Não existem duas pessoas iguais, portanto, não há duas formas idênticas de entender a vida, de se comunicar, de se relacionar.
Que haja desacordos e desajustes é absolutamente normal e necessário; no entanto, nos ensinaram a interpretar as situações de conflito como um problema a ser resolvido, quando na realidade são apenas “cenários” dos quais podemos aprender e evoluir, tanto sobre nossa forma de pensar e de nos comportar, quanto sobre o sentido que damos ao nosso estado emocional.
Combinando o Coaching com a Mediação, conseguimos treinar habilidades de comunicação e gestão emocional para que você possa transformar seus próprios conflitos e, da mesma forma, tornar-se um verdadeiro facilitador para ajudar todas aquelas pessoas que estão passando por um momento de conflito, para que se escutem, comuniquem e compreendam como nunca fizeram antes.
A Gestão e Mediação de Conflitos através do Coaching trabalha em dois cenários para facilitar sua integração:
1. Interno: Transformar os próprios conflitos
2. Facilitador: Facilitar a transformação dos conflitos alheios
Convido você a explorar dentro de si essas duas vertentes:
• Como você se comunica consigo mesmo em situações de conflito?
• Como você ajuda os outros quando estão em conflito com alguém?
Marcela Parga é trainer ICC da Espanha, especialista em Mediação de Conflitos através do coaching e em integrar ferramentas de coaching no exercício de qualquer profissão.
Você já se perguntou sobre a grandiosidade do mapa das nossas ações como profissionais de coaching?
por Sonia Colombo, trainer ICC da República Dominicana
Deixe-me contar:
Há pouco mais de 20 anos, comecei minha formação, carreira e aprendizado contínuo como coach. Naquela época, eu entendia que SER Coach era acompanhar o outro na construção daquela ideia desejada de ser melhores pessoas. Eu ainda acredito nisso, mas hoje vejo grandes oportunidades de ampliar minha presença em um mundo de necessidades, onde o marco ético e o profissionalismo me permitem apoiar o despertar da consciência, transformar realidades e possibilitar que o outro (pessoas, equipes e organizações) aprenda a aprender!
Meu entendimento dessa nova realidade do Coaching tem sido moldado pela minha prática ativa de ser uma “exploradora” de conhecimentos e outras práticas, que me permitem fazer uma pergunta muito poderosa: “O que aconteceria se eu compartilhasse este aprendizado?”
Esta prática tem me permitido expandir meu leque de abordagens e ressonâncias, sendo generosa com o conhecimento. Meus clientes gostam de ouvir outras melodias variadas, diversas e, às vezes, disruptivas.
Outro recurso para expandir meu mapa de SER Coach é enriquecer e aguçar a consciência de que meu entorno tem uma grande necessidade de aprender algo que está ali, mas que não estão vendo… ou pior ainda, acreditam que não podem aprender ou ser diferentes. Como coach, gero possibilidades para despertar essa realidade!
Individualmente, em equipe e nas organizações, nosso SER Coach se torna grandioso. Tornamo-nos de alto impacto na vida de nossos clientes quando, de forma clara, intencional e com respeito pela pessoa, apoiamos a construção de mundos mais amplos e diversos, capazes de acompanhar o outro na construção de futuros mais convidativos e iluminados. Mas não perco de vista que isso se constrói a partir da mudança de nossas próprias crenças para poder acompanhar a mudança das crenças dos outros. Esse é o seu desafio e o de todos nós!
Sonia Colombo é trainer ICC da República Dominicana. Ela segue uma linha de reforço com o trabalho de consciências e crenças, a construção de aprendizados individuais e coletivos e a transformação dos modelos tradicionais de educação, área na qual está atualmente focada.
Cuide do seu corpo e mente de dentro para fora!
por Karina Pittini, trainer ICC do Uruguai e Chile
Você sabia que o seu corpo abriga mais bactérias do que células? Incrível, mas verdadeiro! Essas bactérias, conhecidas como microbiota, são aliadas essenciais para a sua saúde física e mental.
A Dra. Dolores de la Puerta, especialista em microbiota, nos revela que somos tão microbianos quanto humanos. E é que a microbiota intestinal, em particular, é um ecossistema fascinante composto por bilhões de microorganismos que vivem em simbiose conosco.
Quando esta comunidade de bactérias funciona em harmonia (eubiose), desfrutamos de saúde mental, emocional e física. Por outro lado, se houver um desequilíbrio (disbiose), podem surgir problemas como inflamação, doenças crônicas e até mesmo afetar nossa mente.
O que podemos fazer para cuidar da nossa microbiota?
– Alimentação saudável: Nutra o seu corpo com alimentos ricos em fibras, prebióticos e probióticos.
– Exercício regular: Mexa-se! A atividade física beneficia a sua microbiota intestinal.
– Gerenciamento do estresse: O estresse pode afetar negativamente as bactérias intestinais. Pratique técnicas de relaxamento como yoga ou meditação.
– Qualidade do sono: Dormir bem é essencial para a saúde geral e também para a sua microbiota.
– Evite o consumo excessivo de açúcar e alimentos processados.
Lembre-se! Sua saúde está em suas mãos. Cuide da sua microbiota e desfrute de uma vida mais plena e saudável.
Compartilhe este post com seus amigos e familiares para que eles também cuidem de sua microbiota!
Karina Pittini é trainer ICC para Uruguai e Chile, e Diretora da HCC Academy. Psicóloga, coach, colunista e palestrante. Ela está cursando mestrado em Psiconeuroimunoendocrinologia e é uma líder inspiradora em desenvolvimento humano e organizacional. Apaixonada e comprometida com as pessoas, saúde, bem-estar, felicidade e desenvolvimento.
Está se perguntando qual é o ponto ideal entre a empatia e a responsabilidade no coaching?
por Raechel Ford, trainer ICC da Nova Zelândia
A empatia estabelece a base para conversas profundas e transformadoras com seus clientes. É como um abraço caloroso, criando um ambiente de confiança e abertura. Mas não devemos parar por aí. Como coaches, também precisamos dar pequenos empurrões em direção à ação. Os coaches mais eficazes equilibram o calor com a responsabilidade e até mesmo um suave empurrão, para ajudar os clientes a transformar intenções em ações.
Então, como encontramos esse equilíbrio? A responsabilidade entra em cena no final da sessão com perguntas práticas como “Qual é o seu próximo passo?” ou “Quão comprometido você está?” Em seguida, continua na próxima sessão, acompanhando o que foi realizado, mantendo o impulso vivo.
Para manter a empatia, John Polemis sugere fazer uma pergunta simples, mas poderosa: “Como posso apoiar seus objetivos enquanto o mantenho responsável?“
Raechel Ford é Trainer ICC da Nova Zelândia.
O que você faria se pudesse ter mais horas extras no seu dia?
por Ronald Granthon, trainer ICC do Peru
Você consegue imaginar um dia com 30 horas?
É muito comum ouvir pessoas dizendo que não têm tempo suficiente para fazer as atividades que gostariam. É inevitável sentir que o tempo escapa por entre os dedos, deixando-nos com uma lista de tarefas e sonhos não realizados. É possível, querido leitor, que você também se identifique com a sensação de que nunca há horas suficientes no dia para tudo o que você deseja realizar.
Tire um momento para refletir: O que você faria se tivesse 4 ou 6 horas extras no seu dia a dia?
Certamente, há várias atividades que você gostaria de realizar. Mas será que é realmente impossível ter um dia de 30 horas? Surpreendentemente, a resposta é não!
E, além disso, a solução está ao seu alcance!
Estudos realizados por especialistas como Olivero, Bane e Kopelman nos Estados Unidos, bem como pesquisas realizadas pela consultoria Crecimiento Sustentable no México, revelam que é possível aumentar significativamente nossa produtividade. Como? Através de treinamento e coaching.
De acordo com esses estudos, um treinamento profissional pode aumentar a produtividade em 22%, mas quando combinado com coaching, esse percentual dispara para 88%! Além disso, foi comprovado que pessoas felizes são 88% mais produtivas do que aquelas que não são.
O que significa esse aumento de 88% na produtividade em termos práticos? Imagine que, com apenas 8 horas de trabalho, você pode alcançar o mesmo que faria em 15 horas. Isso equivale a ganhar 7 horas adicionais de trabalho em um único dia! Em outras palavras, com apenas 4 horas de trabalho, você poderia realizar o que normalmente faria em quase 8 horas. Além disso, você estaria em um melhor estado de ânimo para se relacionar cada vez melhor com seus entes queridos e equipe de trabalho.
Então, como você pode começar a ganhar mais tempo para si mesmo, seu trabalho e seus entes queridos? A resposta está em seguir um processo de coaching que o ajude a melhorar sua motivação, felicidade e produtividade. Imagine ter mais horas na sua vida para dedicar ao que mais deseja!
Se você está pronto, entre em contato comigo. Estou aqui para ajudá-lo a descobrir o potencial que há dentro de você e iniciar uma emocionante jornada para transformar seu tempo e sua vida.
Ronald Granthon é trainer ICC do Peru, especialista em Coaching Executivo, Liderança, Propósito, Felicidade e Produtividade. Ele gosta de trabalhar com Liderança e desenvolvimento de habilidades interpessoais, Coaching na formação de pessoas e Transformação de Crenças. Fundador da Gran-Pro Coaching.
Os COMO no Coaching
por Luis Alfredo Pulido, trainer ICC da Colombia
A prática do coaching está se tornando cada vez mais desafiadora e exigente, nos empurrando a treinar e atualizar continuamente.
Nosso conhecimento básico de coaching é suficiente para enfrentar esses desafios?
Confesso que, quando comecei minha jornada como coach, queria seguir fielmente a metodologia que aprendi e aplicá-la ao pé da letra. Ao longo da minha carreira como coach, muitas vezes me deparei com a situação de ver meu cliente (coachee) bloqueado ao descobrir o que fazer… mas não saber COMO fazer!
Eu ficava realmente frustrado com a impotência que sentia como coach ao ver meu cliente preso, ansioso para resolver a situação, mas sem as ferramentas para fazê-lo, enquanto eu tinha essas ferramentas. Muitas vezes me perguntei se, uma vez que meu cliente descobrisse o que queria fazer, dar-lhe uma ferramenta para realizar isso interferiria no processo dele. Era inapropriado? Ia contra o código de ética do coaching?
Alguns defendem a pureza do coaching e consideram inadequado o uso de ferramentas ou metodologias complementares, argumentando que essas ferramentas poderiam ser diretivas e invasivas no processo.
O que fazia mais sentido para mim era saber, conhecer e gerenciar minha própria caixa de ferramentas e quão úteis elas haviam sido para meus próprios processos de crescimento.
Então, um dia, resolvi experimentar e comecei a usar algumas ferramentas nos processos de coaching. Verifiquei imediatamente que fornecer uma ferramenta ao meu cliente que permitisse avançar em seu processo não era apenas útil e benéfico para ele, mas também correto e não interferia em seu livre arbítrio. Era apenas um meio para ser utilizado em uma ação previamente estabelecida ou descoberta por ele.
Hoje em dia, uso ferramentas como:
– Lego Serious Play, que permite ao cliente construir um modelo e se expressar através dele, respondendo à pergunta colocada.
– Visual Thinking com Open Cards, que eu uso, embora existam muitas outras opções no mercado. Essas cartas dão ao cliente uma ampla variedade de alternativas; ao ver tantos conceitos e ideias que ele pode não lembrar no momento, pode escolher o que faz mais sentido para ele e decidir quais ações tomar.
E outras, como modelos, mapas mentais, gráficos, PNL, metodologias ágeis e facilitação, entre outras, para agilizar os processos e ações do cliente.
Os resultados são excelentes: aceleram o processo, facilitam as ações, diminuem os prazos e, o melhor de tudo, o cliente vê resultados em um período mais curto.
Minha colega Sara Bartol, da Espanha, contribui com estas sábias e apropriadas palavras para este artigo:
“Invisto um tempo valioso explicando, no Acordo de Coaching com o cliente, minha maneira de trabalhar. Contextualizo o que é coaching e a diferença com outras disciplinas. Esclareço que vamos iniciar um processo de coaching e peço sua aprovação para usar outras técnicas complementares quando considerar que podem agregar ao processo.”
Estimado colega, encorajo você a sair da sua zona de conforto, explorar o mundo e aprender novos métodos e metodologias que permitam alavancar o processo de coaching e o crescimento do seu cliente e de você mesmo.
Luis Alfredo Pulido é trainer da ICC na Colômbia. É especialista em questões de liderança com sua marca LIDERHAZLO.
A Neurociência prática aplicada ao Coaching
por Virginia Pardo Camacho, trainer ICC da Colombia
Graças à tecnologia surgiu uma nova disciplina profissional: a Neurociência, que está contribuindo muito para o mundo acadêmico, para a vida prática e melhor ainda para o Coaching, sendo Joseph O’Connor meu mentor e pioneiro na aplicação da Neurociência Aplicada ao. Coaching, cujo objetivo é aumentar a credibilidade e o respeito pela profissão de coaching e melhores resultados por ter a ciência por trás dos processos.
É compreender o ser, mas também sua mente maravilhosa. Se soubermos como funciona o cérebro, conheceremos e compreenderemos melhor a nós mesmos e, consequentemente, aos nossos coachees ou clientes dependendo da profissão. Trabalhamos com objetivos, crenças e valores, os três pilares do coaching e temos uma metodologia de sucesso, mas podemos ir além.
Nosso cérebro é uma ferramenta poderosa que pode trabalhar a nosso favor se aprendermos a direcioná-lo adequadamente, ele está continuamente se transformando, processo conhecido como neuroplasticidade, pois novas conexões neuronais são formadas por meio de através de experiências e aprendizados. O maior impulsionador da mudança neuronal é o comportamento, porém, não temos consciência dele e, portanto, não dirigimos a transformação.
Sabemos que tudo se forma no cérebro e é aí que as mudanças devem ser feitas de forma consciente. Já que a pergunta poderosa é a melhor ferramenta de coaching, você já se perguntou como os hábitos são formados e alterados? Como são tomadas as decisões? Como retiramos o poder dos medos? Quais neurotransmissores são liberados de acordo com nossos pensamentos e emoções? comportamento está transformando nosso cérebro e por que nem sempre está a nosso favor?, o que desencadeia nossa criatividade e
O que o bloqueia e, portanto, afeta a resolução de problemas. Como funciona o sistema de recompensa para atingir os objetivos?… entre outros.
Para nos conhecermos a outro nível, a um nível mais profundo, surge a necessidade de nos aprofundarmos nesse ser da ciência, sem ter que nos tornar especialistas, mas simplesmente compreender-nos. A resposta a esta necessidade é a fusão de duas disciplinas profissionais: Coaching e Neurociências. Da mesma forma que nutrimos o nosso ser e cuidamos do nosso corpo, também é importante conhecer e nutrir o nosso cérebro, que não é uma entidade isolada do nosso corpo.
O sucesso do coaching baseia-se no alcance de objetivos através de processos conscientes, expressando-o de forma muito simples; É levar o Coachee do estado atual para o estado desejado. Porém, esses processos poderiam ser ainda mais profundos, conscientes, eficazes e produtivos, se envolvessem a neurociência. Da minha experiência pessoal e profissional na aplicação da ciência aos meus processos profissionais de coaching individual, executivo ou de equipa; ou nos meus programas de treinamento, observo que a responsabilidade, o comprometimento, a ação, o fluxo e o empoderamento daquele cliente ou Coachee ou equipe se tornam mais conscientes, tangíveis, ágeis, eficazes e sustentáveis.
Tenho certeza que ter a ciência por trás dos nossos processos profissionais gera um salto quântico no mundo do coaching, faz uma grande diferença do qual como ICC nos orgulharíamos, pois é uma grande contribuição para o mundo do coaching, Coaches mais preparados , processos de coaching mais profundos e eficazes, coachees mais satisfeitos e expandidos.
Podemos ousar mais!
Virginia Pardo Camacho é trainer ICC da Colômbia, Neuro Trainer e Parceira Estratégica da Lambent para a América Latina.
Você sabe qual é a habilidade mais importante da sua vida?
por Guillermo Mendoza, trainer ICC dos Estados Unidos
É algo que você pratica desde que nasceu e que talvez com o passar dos anos tenha se tornado mais fácil ou mais difícil para você. Não importa se você é empresário, gestor, artista, professor. Seja qual for a sua profissão e as suas competências como profissional e como pessoa, nenhuma é tão importante quanto esta.
A habilidade mais importante em sua vida é a capacidade de se TRANSFORMAR e ajudar os outros a se transformarem. E seja qual for a sua atividade, essa habilidade é a que lhe dará os melhores resultados no seu desempenho.
Heráclito já disse isso há mais de 2.500 anos: “ninguém pisa duas vezes no mesmo rio”, “a única coisa constante na vida é a mudança”. E é verdade, ao longo da sua vida você viu que seu corpo muda, suas ideias mudam, seus relacionamentos mudam. Mas a questão importante é quanto da sua mudança acontece apesar de você? E quanto do seu troco vale PARA você?
Você está exercitando sua capacidade de mudança, criando assim as competências emocionais que te impulsionam como flexibilidade, adaptabilidade e resiliência? Ou você está resistindo à mudança e sofrendo com isso?
Você está criando suas realidades com metas claras, planos eficazes e execução responsável? Ou você está deixando sua vida mudar na direção desejada sem a sua intervenção?
Coaching é a metodologia que lhe dá uma das melhores habilidades de transformação. Ajuda você a passar do que você é para o que deseja ser. E fornece as ferramentas para ajudar outras pessoas a fazer isso.
Se você já possui habilidades de coaching, venha às nossas novas comunidades locais para atualizar e praticar suas ferramentas. E se ainda não os tem, a nossa rede de trainers em todo o mundo oferece-lhe programas de Certificação Internacional de Coaching e diversas especialidades para que possa tornar a sua vida uma transformação feliz como deseja.
Guillermo Mendoza, disruptor de mentalidade, palestrante e coach executivo, é trainer da ICC nos EUA e no México. Oferece uma abordagem única para o desenvolvimento de liderança, com foco em ajudar os líderes a compreender seus estilos de comunicação e habilidades emocionais, adotar uma abordagem líder-coach e obter resultados extraordinários em conexão, trabalho em equipe e desenvolvimento de pessoas.
O Novo Paradigma da Liderança: Transformando as Crenças de Autoridade e Poder.
por Manolo Sarmiento, trainer ICC da Colombia
No ambiente corporativo, a liderança tem estado tradicionalmente vinculada a dois aspectos fundamentais: a autoridade e o poder. Durante algumas décadas em minha atividade profissional como Coach e Consultor organizacional, observei que esses elementos têm sido considerados pilares essenciais para liderar equipes e organizações com sucesso. No entanto, o cenário está mudando. Atualmente, a liderança eficaz exige uma evolução para uma abordagem mais empática e humana, o que apresenta um desafio significativo: como um líder pode fortalecer suas habilidades emocionais sem perder os atributos tradicionais de autoridade e poder?
O Medo de Perder Poder
Para muitos líderes, a transição para um estilo mais empático gera preocupação. Existe o temor de que mostrar vulnerabilidade e compreensão possa ser interpretado como um sinal de fraqueza, o que poderia enfraquecer sua autoridade e capacidade de influência. Este temor não é infundado; em ambientes altamente competitivos, a percepção de poder é crucial para manter o respeito e a confiança da equipe.
O Desafio: Equilibrar Empatia e Autoridade
O verdadeiro desafio reside em encontrar um equilíbrio. A empatia não deve ser vista como oposta à autoridade, mas como um complemento que pode enriquecer a liderança. Um líder que é capaz de entender e se conectar com as emoções e necessidades de sua equipe pode inspirar uma maior lealdade e compromisso, o que, por sua vez, fortalece sua posição de autoridade.
Uma Ferramenta para a Transformação
Ao longo de quase 20 anos acompanhando gerentes, diretores e, em geral, líderes de alto nível, observei a mudança do paradigma de liderança de autoridade e poder para uma liderança empática, onde prevalece um relacionamento mais próximo e amigável desses líderes com suas equipes.
O coaching se tornou a ferramenta mais poderosa que me permitiu acompanhar dezenas de líderes em seus processos de transformação para uma liderança mais empática, na qual compreendem que não precisam sacrificar sua autoridade nem seu poder. Através do coaching, os líderes têm desenvolvido as competências emocionais necessárias, aprendendo a integrar essas habilidades em seus próprios estilos de liderança.
Benefícios do Coaching para a Transformação da Liderança
Embora o coaching seja o instrumento de transformação, dar clareza sobre a inteligência emocional e levá-la para o campo da ação tem sido minha estratégia mais eficiente em minha experiência acompanhando tantos líderes em seus desafios de mudança para o novo paradigma. Nesse sentido, quero destacar quatro conceitos fundamentais que têm dado resultado em meus processos de coaching para as organizações:
– Autoconhecimento: O coaching me ajudou em meus acompanhamentos, para que os líderes explorem suas próprias emoções, fortalezas e áreas de melhoria, promovendo um maior autoconhecimento.
– Desenvolvimento de Habilidades de Comunicação: Através do coaching, acompanhei os líderes para que melhorassem sua capacidade de se comunicar de maneira eficaz e empática em todos os níveis. Inclusive, vi essa transformação em seus ambientes pessoais, como em casa e na família. Isso tem sido maravilhoso porque comprova que o sentido humano prevalece mesmo em líderes com os cargos mais altos.
– Fomento da Escuta Ativa: Com o coaching, tem sido muito mais fácil acompanhar os líderes na adoção de técnicas de escuta ativa, essenciais para entender e responder adequadamente às necessidades de suas equipes.
– Adaptabilidade e Resiliência: O coaching me permitiu ajudar os líderes a desenvolver a flexibilidade necessária para se adaptar a diferentes situações e desafios do cargo e pessoais de maneira surpreendente.
Mantendo a Autoridade e o Poder
O poder para decidir e transformar, e a autoridade para liderar e levar a organização aos resultados de maneira estratégica, não precisam mudar; o que deve mudar é o paradigma e, dessa forma, ressignificar os dois atributos mencionados.
Em minha atuação como coach, identifiquei três princípios-chave para a mudança do paradigma da liderança:
1. Estabelecer Limites Claros: Ser empático não significa permitir comportamentos inadequados. Limites claros são necessários para manter a ordem e a produtividade.
2. Tomar Decisões Firmes: A empatia deve ser acompanhada da capacidade de tomar decisões difíceis quando necessário. A firmeza na tomada de decisões fortalece a percepção de liderança.
3. Demonstrar Consistência: Os líderes devem ser consistentes em seu comportamento e na aplicação das regras. A consistência gera confiança e previsibilidade.
Meus Aprendizados
A liderança no novo milênio requer uma combinação de empatia, autoridade e o uso estratégico de ferramentas como o coaching. Os líderes que conseguem integrar esses aspectos não apenas mantêm seu poder, mas o fortalecem ao criar equipes mais comprometidas e resilientes. O desafio está em abraçar o novo paradigma sem renunciar aos atributos que têm definido a liderança eficaz ao longo do tempo.
Dois Desafios:
Um para meus colegas: refletir sobre como estão acompanhando os líderes em seus processos de coaching, para que fortaleçam essas dimensões em seus estilos de liderança.
Outro para os líderes que gentilmente leram este artigo: revisar em si mesmos como estão incorporando as habilidades socioemocionais em seus relacionamentos e estilos de liderança.
Manuel Sarmiento é trainer ICC da Colômbia, trainer internacional da Lambent UK para a certificação de ICC na Colômbia, Panamá e Canadá, e consultor organizacional e facilitador na REMA Consultores.
Como o coaching e a espiritualidade se conectam? Fazendo arte da sua vida.
por Daniel Álvarez Lamas, trainer ICC da Espanha
Refletindo através do coaching sobre o que realmente te faz feliz, você começa a questionar muitos hábitos de ação, pensamento e emoção que antes considerava intrínsecos a você, mas que na verdade não são.
O coaching cultiva o músculo da consciência, do ‘perceber’, do despertar. Graças a isso, pouco a pouco, você começa a viver as mesmas experiências de uma maneira radicalmente diferente.
Você não valoriza mais sua opinião apenas porque é sua, mas desfruta ouvindo as perspectivas dos outros. Você ouve com a mesma curiosidade que tinha ao viajar para descobrir novos países. Você é invadido por uma paixão por se imergir nos mundos das outras pessoas, entendendo-as de maneiras que nunca imaginou. Você sente a humanidade dentro de você como um fenômeno surpreendente que compartilha com cada pessoa.
Graças ao coaching, você para de se sentir agitado pelas emoções e começa a admirá-las. Elas são tão poderosas e fascinantes quanto um cavalo selvagem!
Agora, ao equilibrar seu mundo emocional, você pode observá-lo e desfrutá-lo sob a luz da sua consciência.
Ainda há muitos hábitos a domar. Eu posso perceber a corrente telúrica de instintos e condicionamentos que limitam meu ser e agora sei que tenho a liberdade de soltá-los.
O coaching me permite relacionar-me com essas limitações do meu eu com calma e curiosidade. Assemelha-se à minha relação com um amigo que apreciava, mas que precisava ter paciência por causa das excentricidades que surgiam de vez em quando. Com essa pessoa, eu usava minha compreensão, carinho e bom humor, minimizando o trivial enquanto permanecia firme quando necessário. Sempre acabávamos nos entendendo. Esse amigo acabou sendo muito querido para mim.
Da mesma forma, estou no caminho para forjar uma amizade profunda com meu eu mais jovem, aprendendo, por fim, a me amar como mereço, abraçando a eternidade da qual faço parte.
Daniel Álvarez Lamas é trainer ICC da Espanha, especialista em treinamento mental, meditação, coaching de vida, alto desempenho e bem-estar. Fundador do Instituto Ben Pensante.
A complexidade do sistema, ou discursos no coaching organizacional
por Kasia Radii, trainer ICC da Polônia
No mundo BANI de hoje, onde a flexibilidade de uma organização muitas vezes determina sua sobrevivência, para gerenciar de maneira eficiente, é preciso primeiro entender a complexidade do sistema que a organização é. Um dos elementos-chave para entender essa complexidade sistêmica é o discurso organizacional. “Um discurso é um conjunto de pressupostos normativos que são inquestionáveis, dados como certos e que influenciam a forma como pensamos sobre tudo o que pensamos.” Os discursos determinam nosso pensamento; não podemos pensar fora deles. O discurso organizacional, como crenças humanas, apoia ou limita ações. A consciência do papel do discurso possibilita projetar de forma eficaz não apenas implementações, mas, o que é mais importante, processos de coaching que conduzem à transição da organização por meio da mudança. De fato, no trabalho do gestor e do coach que trabalha com ele ou ela, é importante perceber o discurso ou discursos presentes na organização e entender os pressupostos resultantes. Existem vários paradigmas importantes em relação aos discursos organizacionais:
– os discursos têm seus pontos fortes e fracos,
– os discursos não devem ser tratados como corretos ou incorretos,
– os discursos simplesmente existem e representam um fenômeno social mais amplo,
– as organizações podem funcionar de acordo com um ou mais discursos ao mesmo tempo.
InnerMastering®, baseado em princípios sistêmicos e levando em consideração o trabalho de C.Graves, D.E.Back e Ch.C.Cowan (teoria da Dinâmica Espiral), V.Frankl e K.Popielski, além de sua própria pesquisa, descreve oito discursos básicos das organizações: o discurso de fundamentação, o discurso de comunidade, o discurso de coragem, o discurso de confiabilidade, o discurso de paixão, o discurso de sinergia, o discurso de inovação, o discurso de harmonia.
Esses discursos levam em consideração:
– a diversidade dos níveis de consciência baseados em sistemas de valores,
– o nível de competência na organização e a especificidade de suas atividades,
– o tipo de energia, motivação intrínseca das pessoas nela,
– a maneira de definir e o nível de bem-estar na organização.
Cada um desses elementos pode influenciar o discurso da organização, e cada um pode ser um elemento de mudança. Ao analisar os sistemas de valores, vale ressaltar que, por um lado, os valores relacionados à operação eficiente e eficaz da organização são importantes, enquanto, por outro lado, uma importante fonte de valores nas organizações são as necessidades das pessoas empregadas nela. Na prática, isso significa que cada pessoa empregada na organização traz seu sistema de valores individual para ela, o que cria um certo nível de consciência que naturalmente influencia a forma como ele ou ela desempenha seu papel na organização (comportamento, rituais). Cada pessoa pertence a uma equipe (departamento, projeto), criando junto com outros membros dessa equipe, muitas vezes um sistema de valores não escrito, que se traduz em um discurso criado em conjunto. As equipes, por sua vez, criam o discurso da organização.
No entanto, o cerne do discurso da organização são as especificidades das atividades da organização e o nível de consciência sistêmica (complexidade) dos gestores que administram a organização e criam, por meio de seu sistema de valores, as condições para o desenvolvimento de várias qualidades.
A primeira divisão dos discursos está relacionada à promoção do trabalho em equipe ou à criação de espaço para a individualidade de cada funcionário. Entre os discursos orientados para a individualidade, podemos mencionar os seguintes:
– fundamentação
– coragem
– paixão
– inovação
Entre os discursos que promovem o trabalho em equipe, podemos distinguir:
– comunidade
– justiça
– sinergia
– harmonia
O discurso da organização determina não apenas a forma como a organização funciona, mas também: o layout da estrutura organizacional, a atitude em relação às pessoas, o sistema de motivação, o papel do RH, o papel de outros gestores e funcionários. Todos esses elementos estão interconectados e interdependentes de maneira sistêmica.
Todo funcionário, ao realizar tarefas diárias, as filtra por meio de seu próprio mundo de valores: alguém de maneira consistente, outra pessoa de maneira criativa, alguém com respeito às pessoas, outra pessoa apoiando o desenvolvimento, alguém de maneira confiável e precisa, outra pessoa de maneira eficiente e rápida. Dessa forma, ao teoricamente realizar as mesmas tarefas que os outros, adicionamos nossa contribuição, nossa característica às tarefas em questão. Todos gostam de trabalhar de uma maneira que lhes seja característica, em uma atmosfera que lhes seja propícia, com a qual sejam consistentes. Assim, alguns precisam de mais paz e tranquilidade, outros de mais competição, outros ainda de acesso ao conhecimento.
Ao trabalhar em coaching, muitos dos temas que surgem durante as sessões dizem respeito, em um nível meta, às inconsistências entre o discurso do gestor e o discurso da organização ou o discurso da equipe. Essas inconsistências se manifestam como falta de harmonia na colaboração, problemas na comunicação, conflitos e dilemas internos, burnout. Desajustes de discurso, a longo prazo, resultam em alta rotatividade, ineficiência decorrente de ações inadequadas.
A multiplicidade de discursos permite encontrar o lugar certo para todos. É importante que moldemos conscientemente o discurso da organização, saibamos gerenciá-lo por meio de atitudes gerenciais adequadas, um cuidadoso processo de seleção de pessoas para a organização. Focar apenas em competências substantivas sem verificar o sistema de valores e, portanto, o nível de consciência, resulta em uma multiplicidade de discursos na organização que criam caos, confusão e inconsistência no sistema de gestão.
Portanto, não importa qual seja nosso papel na organização, seja o dono da empresa, um gestor ou um funcionário de base, todos os dias trazemos para nossa empresa, organização, escola não apenas nosso conhecimento e habilidades, mas também nossos valores, nossos traços de personalidade, nossas crenças, nossa energia, e são esses que criam o discurso de nossa organização. Somos cada um de nós que cria nossa realidade com nossas decisões, a forma como construímos relacionamentos, nossas atitudes e valores. Porque cabe a cada um de nós o que trazemos para o mundo, que organizações construímos, como nos relacionamos uns com os outros e que discursos criamos…
Kasia Radii, PhD, trainer ICC da Polônia, é especialista em processos sistêmicos e discursos organizacionais.
A Beleza do Coaching
por Piotr Radii, trainer ICC da Polônia
O coaching é um processo belo ou não é coaching.
Pode ser um processo desafiador, às vezes difícil, desconcertante, chocante e até mesmo “doloroso de descobrir”, mas é sempre um processo belo. Isso é característico do verdadeiro coaching.
Por que isso é assim?
Existem várias questões.
- É um processo vivo. Não pode ser planejado estritamente. Surpreende vez após vez.
- É um processo criativo. Cada um ‘cria’ a partir de dentro de si, ou melhor, se descobre repetidamente. Não há possibilidade para um estranho se tornar um especialista.
- É um processo interno. E tudo o que acontece dentro de nós é tão belo que é difícil para qualquer um descrever. Não há palavras que possam descrever nossa experiência interna conosco e nosso Universo Privado.
- É um processo real. Cada um está sozinho com ele e nele, e apenas consigo mesmo. Não há motivo para enganar ninguém. Além disso, não há ninguém para enganar – exceto a si mesmo.
- É um processo individual. O coach está presente apenas através das perguntas feitas. O Coach que Desaparece – isso é excelência e uma arte difícil.
- É um processo causal. Cada um decide por si mesmo mudar ou não mudar. Cada um assume responsabilidade por sua própria vida. O respeito pela pessoa e por sua soberania, liberdade é completamente e totalmente completa.
- É um processo com propósito. Significa que tem um propósito. Durante o processo, o objetivo e os meios para alcançá-lo são definidos.
- É um processo consciente. A expansão da consciência é central nisso. A ignorância, a falta de consciência, é a causa mais comum (da maioria) de nossos problemas. Ao ganhar (expandir) nossa consciência individual, influenciamos a consciência coletiva, e isso nos predispõe ainda mais à sabedoria na ação. Ao fazer algo por nós mesmos, influenciamos a vida de outras pessoas.
- É um processo de valores. Aprendemos as profundezas de nossos valores, os colocamos em ordem, e através disso alcançamos novas dimensões cada vez mais – ao valor do eu, ao valor vivo e fundamental que somos, como seres espirituais.
- É um processo de desenvolvimento. Se alguém não se desenvolve, significa que não quer.
- É um processo pessoal. Não devemos nada a ninguém. Se algo, é para nós mesmos.
- É um processo de vida, inevitável e natural. Mesmo que não contrate um coach, o coaching é o que você passará – do nascimento à morte.
A VIDA é o melhor COACH. Realmente não há outro melhor.
Piotr Radii é um trainer ICC da Polônia.
Seu estilo de liderança inspira ou simplesmente instrui?
por Alejandro Feiges, trainer ICC da Argentina
Imagine um ambiente de trabalho onde cada pergunta abre portas para novas possibilidades. Parece ideal? É totalmente alcançável! O poder das perguntas na liderança vai muito além de obter respostas; trata-se de promover autonomia, inovação e aprendizado contínuo.
Por que perguntar ao invés de ordenar? Aqui estão alguns impactos transformadores ao adotar a abordagem de perguntar:
- Capacite sua equipe: Perguntas incentivam os membros da equipe a pensar e agir por si mesmos.
- Desperte a criatividade: Diante de uma pergunta aberta, as ideias fluem livremente, possibilitando soluções inovadoras.
- Desenvolva solucionadores de problemas: Perguntas desafiadoras preparam sua equipe para enfrentar qualquer situação.
- Estimule o crescimento pessoal: Cada pergunta é uma oportunidade para aprender e evoluir.
Dicas para perguntar como um líder visionário:
- Clareza é fundamental: Garanta que suas perguntas sejam compreendidas para evitar confusões.
- Opte por perguntas abertas: Convide respostas detalhadas e reflexivas.
- Ouça de verdade: Valorize as respostas para fortalecer a confiança e a comunicação.
- Inspire reflexão contínua: As melhores perguntas ressoam e geram pensamento a longo prazo.
Reflexione sobre isso: Você está criando um espaço onde as perguntas levam a um crescimento real? Ser um líder eficaz não significa ter todas as respostas, mas saber quando e como fazer as perguntas certas.
Transforme sua abordagem, inspire sua equipe e lidere com curiosidade. Descubra o poder das perguntas hoje mesmo!
Alejandro Feiges é trainer ICC da Argentina, especialista em Coaching Executivo, Coaching de Equipes, desenvolvimento e facilitação de equipes, desenvolvimento de Soft Skills para líderes, Supervisão e Mentoria de Coaching.
O Corpo Entra na Mente e no Cérebro
por Karina Pittini, trainer ICC do Uruguai e Chile
Você sabia que a conexão corpo-cérebro é fundamental para nossa saúde e bem-estar? É fascinante como nossa postura, respiração e alimentação podem influenciar nossas emoções e pensamentos!
Recentemente, durante uma conferência, surgiu uma pergunta interessante: “Não é o cérebro que entra no corpo?” Isso provocou um debate apaixonado! A maioria das pessoas acredita que o cérebro é o centro de controle, mas a neurociência moderna nos mostra que o corpo também influencia profundamente nossa mente e cérebro.
- Uma boa postura pode mudar seu estado emocional.
- A respiração consciente pode acalmar sua mente.
- Uma dieta rica em frutas, vegetais e fibras melhora seu humor e energia.
Experimente isso por uma semana! Mude sua alimentação e observe como se sente. Você notará mais energia e um humor melhor. E se voltar a consumir alimentos processados, observe o impacto.
Compartilhe suas experiências conosco nos comentários!
A interação mente-corpo-cérebro é uma via de mão dupla. Convido você a continuar explorando e aprendendo juntos sobre cada hábito que nos leva ao bem-estar.
Karina Pittini é trainer ICC para Uruguai e Chile, e Diretora da HCC Academy. Psicóloga, coach, colunista e palestrante. Ela está cursando mestrado em Psiconeuroimunoendocrinologia e é uma líder inspiradora em desenvolvimento humano e organizacional. Apaixonada e comprometida com as pessoas, saúde, bem-estar, felicidade e desenvolvimento.
Enfrenta conversas difíceis no trabalho? Descubra como o coaching pode ser seu aliado.
por Alejandro Feiges, trainer ICC da Argentina
Lidar com conversas difíceis é uma realidade em qualquer ambiente profissional. Mas o que torna uma conversa difícil? Geralmente, são aquelas carregadas de emoções, com muito em jogo, ou onde as opiniões diferem significativamente. O coaching pode ser a chave para navegar por essas águas turbulentas!
Quais habilidades um coach pode me ajudar a desenvolver?
- Empatia: Compreender os pontos de vista e as emoções dos outros.
- Comunicação eficaz: Expressar suas ideias claramente e sem provocar defesas.
- Inteligência emocional: Gerir suas emoções e responder adequadamente às emoções dos outros.
- Negociação: Buscar soluções que beneficiem todas as partes.
O que é realmente uma conversa difícil?
Uma conversa difícil é aquela onde os temas são importantes, as emoções estão à flor da pele e os resultados têm um grande impacto. Podem ser discussões sobre desempenho, discrepâncias sobre a direção estratégica ou até mesmo conversas de feedback.
Como funciona o coaching e que modelos posso usar?
O coaching utiliza vários modelos para te preparar para essas situações:
- Modelo de Conversas Cruciais: Ensina a identificar quando uma conversa está se tornando crítica e como mantê-la no curso certo.
- Modelo SBI (Situação-Comportamento-Impacto): Ajuda a estruturar o feedback de maneira a falar sobre comportamentos específicos e seu impacto, evitando generalizações e julgamentos.
- Modelo de Escuta Ativa: Enfatiza a importância de ouvir para entender completamente, não apenas para responder.
Esses modelos, juntamente com as habilidades desenvolvidas no coaching, te equipam para lidar com conversas difíceis com confiança e eficácia. Transforme o desafio em uma oportunidade para melhorar as relações e os resultados!
Se as conversas difíceis te intimidam, considere o coaching como uma ferramenta para fortalecer suas habilidades e enfrentar esses desafios com sucesso. Aprenda a conduzir diálogos construtivos hoje!
Alejandro Feiges é trainer ICC da Argentina, especialista em Coaching Executivo, Coaching de Equipes, desenvolvimento e facilitação de equipes, desenvolvimento de Soft Skills para líderes, Supervisão e Mentoria de Coaching.
Está pronto para maximizar seu processo de coaching? Conheça os compromissos essenciais do cliente.
por Alejandro Feiges, trainer ICC da Argentina
Muitas vezes, fala-se sobre o que um coach deve fazer para garantir um processo bem-sucedido, mas e a parte do cliente? O compromisso do cliente é igualmente crucial para o sucesso do coaching. Aqui, explicamos o que você precisa fazer para realmente aproveitar ao máximo o seu processo de coaching.
Compromissos Chave do Cliente no Coaching:
- Autoexploração: Estar disposto a refletir profundamente sobre seus próprios comportamentos, crenças e objetivos.
- Abertura para a mudança: Aceitar novas perspectivas e estar disposto a modificar hábitos e pensamentos.
- Dedicação de tempo: Comprometer tempo para as sessões e para refletir ou praticar entre as sessões.
- Comunicação honesta: Ser transparente sobre seus pensamentos e sentimentos durante o processo.
Sinais de Alerta de que um Cliente não Está Plenamente Envolvido:
- Falta de preparação: Chegar às sessões sem ter refletido ou sem completar as tarefas acordadas.
- Resistência à mudança: Demonstrar continuamente resistência em discutir ou explorar novas ideias.
- Impontualidade frequente ou cancelamentos: Isso pode indicar falta de compromisso com o processo.
- Comunicação superficial: Evitar compartilhar pensamentos profundos ou pessoais que são essenciais para o crescimento.
O coaching é uma jornada de duas vias. Enquanto o coach fornece direção e apoio, seu papel é igualmente importante para garantir que cada sessão seja um passo à frente no seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Se você está pronto para se comprometer e aproveitar tudo o que o coaching pode oferecer, prepare-se para explorar, mudar e crescer!
Alejandro Feiges é trainer ICC da Argentina, especialista em Coaching Executivo, Coaching de Equipes, desenvolvimento e facilitação de equipes, desenvolvimento de Soft Skills para líderes, Supervisão e Mentoria de Coaching.
Como ministrar treinamento em desenvolvimento pessoal. Aplicando coaching de equipes.
por Daniel Álvarez Lamas, trainer ICC da Espanha
Não podemos ensinar algo tão íntimo como o desenvolvimento pessoal usando o mesmo formato que usaríamos para explicar como funciona um computador.
Aqui está meu podcast no iVoox com diretrizes e precauções para fazê-lo de forma plena:
Quando você ensina sobre inteligência emocional, coaching, gestão de estresse ou resolução de conflitos, você está falando para as pessoas sobre seus próprios pensamentos e emoções—ou seja, você está explicando a própria vida delas.
Devemos começar ajudando-as a perceber as situações em suas vidas onde precisam desse conhecimento. Portanto, primeiro as ajudaremos a se colocarem naquelas situações difíceis. Esta será a motivação de alta vibração que as manterá comprometidas com a formação e fará dela algo vivo e dinâmico.
Muito mais, resumido em 11 minutos do podcast. Aproveite!
Daniel Álvarez Lamas é trainer ICC da Espanha, especialista em treinamento mental, meditação, coaching de vida, alto desempenho e bem-estar. Fundador do Instituto Ben Pensante.
Trabalha em uma organização e está pensando em contratar serviços de Coaching?
Descubra o que procurar e como se beneficiar ao máximo.
por Alejandro Feiges, trainer ICC da Argentina
O coaching empresarial tornou-se uma ferramenta fundamental para muitas organizações que buscam melhorar o desempenho e o bem-estar de suas equipes. Mas, quando é o momento certo para contratar um coach e o que você deve esperar de um?
Momentos Chave para Contratar um Coach:
– Desenvolvimento de liderança: Quando a empresa busca aprimorar as habilidades de liderança de seus gerentes ou executivos.
– Mudanças organizacionais: Durante períodos de mudança significativa, como fusões, reestruturações ou mudanças estratégicas.
– Melhoria de desempenho: Quando são identificadas áreas de melhoria em equipes ou em desempenhos individuais.
– Gestão de conflitos: Para resolver conflitos internos que afetam a moral e a produtividade.
O Que Procurar em um Coach Profissional:
– Experiência relevante: Um coach com experiência no mundo dos negócios e conhecimentos específicos da sua indústria.
– Certificações: Certifique-se de que tenham credenciais reconhecidas por organismos profissionais de coaching.
– Metodologia clara: Eles devem oferecer uma abordagem estruturada que se adapte às necessidades específicas da sua organização.
– Habilidades de escuta: Um bom coach deve ser um excelente ouvinte e capaz de entender as dinâmicas complexas da sua equipe.
Na International Coaching Community, estamos comprometidos em formar coaches profissionais com essas características, baseados em um modelo sólido, uma metodologia comprovada e a experiência de treinadores profissionais que oferecem garantia de qualidade nas formações!
Alejandro Feiges é trainer ICC da Argentina, especialista em Coaching Executivo, Coaching de Equipes, desenvolvimento e facilitação de equipes, desenvolvimento de Soft Skills para líderes, Supervisão e Mentoria de Coaching.
O papel do juízo de valor no coaching e como gerenciá-lo
por Alexandra Niño, trainer ICC do Peru
No processo de coaching, um dos princípios fundamentais é a criação de um espaço seguro e não crítico, onde o coachee (cliente) possa explorar livre e autenticamente seus pensamentos, emoções e comportamentos. Nesse contexto, os juízos de valor podem se tornar um obstáculo significativo para a eficácia do processo, tanto por parte do coach quanto do coachee.
Compreender o papel do juízo de valor no coaching e aprender a gerenciá-lo é fundamental para alcançar resultados profundos e transformadores. Primeiro, vamos definir o que é um juízo de valor. O juízo de valor envolve emitir uma avaliação ou crítica sobre uma pessoa ou situação com base em crenças, valores ou normas pessoais. Em outras palavras, trata-se de interpretar o que alguém diz ou faz a partir da nossa própria perspectiva subjetiva, o que pode distorcer a verdadeira realidade do coachee. Esse tipo de julgamento é automático e está ligado à nossa cultura, história pessoal e experiências.
No coaching, a presença de juízos de valor pode afetar negativamente a relação entre coach e coachee. Se o coach julgar as ações, emoções ou decisões do coachee, pode criar uma barreira que impeça a abertura, a honestidade e a autoexploração. Da mesma forma, um coachee que se julga severamente pode limitar sua capacidade de ver novas possibilidades ou gerar mudanças.
Há dois aspectos fundamentais do juízo de valor no coaching:
- Juízo de valor do coach: Se o coach não estiver ciente de seus próprios julgamentos, ele pode projetar suas opiniões sobre o coachee, afetando a neutralidade que o coaching exige. O papel do coach é acompanhar o coachee em seu processo de autodescoberta, não impor uma visão pessoal. Os julgamentos podem se manifestar como conselhos diretos, atitudes paternalistas ou críticas sutis, enfraquecendo a autonomia do coachee.
- Juízo de valor do coachee: O coachee também pode trazer seus próprios julgamentos para o processo, o que pode limitar sua capacidade de explorar novas perspectivas ou soluções. Esses julgamentos podem se manifestar como crenças limitantes, autocrítica ou preconceitos sobre o que ele “deveria” fazer ou ser. O papel do coach é ajudar o coachee a identificar e questionar esses julgamentos, promovendo uma mentalidade aberta e livre de restrições, para que o coachee possa explorar alternativas mais alinhadas com seus verdadeiros valores e objetivos.
Como gerenciar o juízo de valor do coach durante o processo de coaching
Passo 1: Reconheça seus próprios juízos*
O primeiro passo para gerenciar o juízo de valor é reconhecer que ele existe.
Ações
– Antes de cada sessão, reserve alguns minutos para refletir sobre seus pensamentos e emoções em relação ao coachee.
– Identifique se você tem alguma opinião formada sobre a situação e o comportamento do coachee.
Passo 2: Desenvolva a neutralidade ativa
Depois de reconhecer seus julgamentos, o próximo passo é trabalhar em manter a neutralidade ativa.
Ações
– Pratique a escuta ativa e neutra.
– Quando surgir um julgamento, observe-o sem reagir ou validá-lo e volte sua atenção para o que o coachee está compartilhando.
Passo 3: Faça perguntas com curiosidade
Transforme seus julgamentos em curiosidade.
Ações
– Formule perguntas como: “O que te faz pensar que essa é a melhor opção para você?” ou “Que possibilidades você vê que ainda não explorou?”
– Evite perguntas com conotação de julgamento, como: “Você não acha que isso é um erro?” ou “Por que você não fez o que disse da última vez?”
Passo 4: Pratique o Mindfulness durante as sessões
Ações
– Antes de cada sessão, faça um breve exercício de respiração consciente ou meditação para se concentrar.
– Durante a sessão, sempre que perceber que surge um julgamento, simplesmente observe-o e deixe-o ir, voltando sua atenção ao coachee.
Passo 5: Desenvolva a autoconsciência contínua
A autoconsciência é a capacidade de se observar com clareza e objetividade, sem julgamento. No coaching, essa habilidade é essencial para gerenciar os juízos de valor.
Ações
– Mantenha um diário de coaching: Após cada sessão, escreva suas observações sobre como você se sentiu durante a sessão. Houve momentos em que você percebeu algum julgamento? Que situações do coachee ativam suas crenças ou juízos pessoais?
Exemplo: “Hoje percebi que, quando meu coachee falou sobre suas dificuldades para estabelecer limites no trabalho, me senti frustrado. Por que sinto que ele deveria ser mais assertivo? Isso é um julgamento pessoal?”
– Reflita sobre momentos-chave: Houve situações durante as sessões em que você se pegou pensando no que o coachee deveria fazer? Como você poderia ter abordado esses momentos de maneira mais neutra?
Exemplo: Na sessão de hoje, pensei que o coachee deveria tomar medidas mais drásticas para resolver o seu problema. Parei antes de partilhar a minha opinião, mas isto é algo que preciso continuar a observar.
Passo 6: Cuide da sua linguagem corporal e não verbal
O juízo de valor não se manifesta apenas em palavras, mas também na linguagem corporal.
Ações
– Observe sua postura, gestos e expressões faciais durante as sessões. Mantenha uma postura neutra e aberta, evitando movimentos que possam ser interpretados como desinteresse ou desapego.
– Use o silêncio de maneira eficaz.
Passo 7: Esteja consciente dos seus “pontos cegos”
Todos temos pontos cegos: áreas em que nossos julgamentos ou crenças influenciam sem que estejamos conscientes disso.
Ações
– Reflita sobre situações recorrentes em que você sente que suas emoções ou julgamentos são facilmente ativados. Por exemplo, se você tende a ter julgamentos sobre decisões financeiras ou de trabalho, pode ser uma área a trabalhar.
– Faça exercícios de feedback 360°, nos quais colegas ou mentores possam ajudá-lo a ver aspectos que você não percebe em si mesmo.
Passo 8: Gerencie suas emoções pessoais
O juízo de valor muitas vezes surge como uma reação emocional. Praticar a inteligência emocional permite que você reconheça e regule suas emoções antes que elas interfiram no processo de coaching.
Ações
– Antes de uma sessão, reveja como você está emocionalmente. Se estiver estressado, irritado ou ansioso, reserve alguns minutos para se equilibrar emocionalmente antes de começar.
– Use técnicas de regulação emocional, como a respiração profunda ou visualização, para manter a calma e a objetividade durante as sessões.
Passo 9: Reenquadre Pensamentos e Crenças
Quando surgir um julgamento, uma boa técnica é reenquadrar ou questionar seu próprio pensamento.
Ações
– Pergunte a si mesmo: “Que outra explicação pode haver para essa situação?” ou “Como eu veria essa situação se não tivesse esse julgamento?”
– Pratique ver cada desafio do coachee a partir de diferentes perspectivas. Isso ajudará a evitar a tendência de emitir juízos com base em sua própria experiência ou crenças.
Passo 10: Crie um “âncora” para voltar à neutralidade
Uma ferramenta útil é criar uma âncora mental ou física que o lembre de manter a neutralidade no coaching.
Ações
– Escolha uma palavra ou gesto que o lembre de “manter a neutralidade”, como tocar suavemente os dedos ou repetir internamente uma palavra como “neutralidade” ou “curiosidade”.
– Use essa âncora sempre que sentir que está prestes a emitir um julgamento ou quando uma situação estiver levando você a uma avaliação automática.
Passo 11: Lembre-se de que o Coaching é sobre o Coachee, não sobre você.
Finalmente, é importante lembrar que o processo de coaching é centrado no coachee e no seu caminho, não no coach. Isso significa que suas opiniões, juízos e conselhos pessoais não devem influenciar o processo.
Ações
– Durante as sessões, lembre-se de que seu papel é acompanhar o coachee em sua jornada, não conduzi-lo. Pergunte-se constantemente: “Estou permitindo que o coachee seja o dono de seu processo?”
– Se sentir que seus julgamentos pessoais estão interferindo, dê um passo mental para trás e volte o foco ao coachee. Diga a si mesmo: “Isso não é sobre mim, é sobre eles.”
Conclusão
O desenvolvimento da autoconsciência contínua é um processo fundamental para gerenciar os juízos de valor como coach. Através da autoavaliação, feedback externo, mindfulness, revisão dos seus valores e prática da metacognição, você pode manter um estado de neutralidade ativa e curiosidade durante as sessões de coaching. Com o tempo, essas práticas ajudarão você a gerenciar seus julgamentos de maneira mais eficaz e a criar um espaço mais seguro e aberto para o crescimento do coachee.
Alexandra Niño é trainer ICC do Peru, especialista em propósito, criatividade, possibilidade, disrupção e também em IA no mundo do Desenvolvimento Humano.